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Tumor na Trompa de Falópio: Entenda Essa Condição Rara

As trompas de Falópio são estruturas que ligam os ovários ao útero e desempenham um papel essencial na reprodução. O câncer nessa região é extremamente raro, representando apenas 0,3% a 1% dos tumores ginecológicos. Mais frequentemente, as trompas são afetadas por metástases de tumores ovarianos e endometriais do que por neoplasias primárias.

Esse tipo de câncer é mais comum em mulheres na menopausa, por volta dos 60 anos, especialmente aquelas de pele branca, nulíparas (que nunca tiveram filhos) e que possuem lesões nos genes BRCA1 e BRCA2.

Características e Sintomas

Assim como os tumores de ovário e peritônio, o câncer de trompa de Falópio se desenvolve a partir das células epiteliais que revestem o órgão, sendo que mais de 95% dos casos são adenocarcinomas do subtipo seroso.

Os sintomas podem ser inespecíficos e semelhantes a outros problemas ginecológicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Entre os mais comuns estão:

Sangramento vaginal anormal, especialmente após a menopausa;

Dor ou pressão abdominal que melhora após eliminação de corrimento vaginal;

Corrimento vaginal anormal, com coloração branca, clara ou rosada;

Presença de massa pélvica.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico envolve exames laboratoriais e de imagem, além da avaliação médica detalhada. O marcador tumoral CA 125 pode ser elevado, mas não é um rótulo definitivo, pois também se altera em outras condições benignas. Tomografias, ressonâncias magnéticas e ultrassonografias auxiliam na identificação da doença, enquanto biópsias confirmam a presença do câncer.

O tratamento segue protocolos semelhantes ao câncer de ovário, combinando cirurgia e quimioterapia. A abordagem cirúrgica geralmente envolve a remoção do útero, trompas, ovários e linfonodos próximos, enquanto a quimioterapia ajuda a eliminar células cancerígenas remanescentes.

Prevenção e Cuidados

Por ser um câncer raro, não há diretrizes claras para sua prevenção. No entanto, mulheres com histórico familiar de câncer de ovário, mama ou colorretal, especialmente com mutações BRCA, devem ter acompanhamento médico específico. Consultas ginecológicas regulares e atenção aos sinais do corpo são essenciais para um diagnóstico precoce e melhor prognóstico.

Buscar orientação médica especializada é crucial para detectar precocemente qualquer alteração e garantir o tratamento mais adequado para sua saúde.

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