Receber um diagnóstico de câncer já é desafiador por si só — e quando o nome da doença vem acompanhado de termos técnicos como carcinoma, sarcoma ou linfoma, é comum surgir ainda mais insegurança.
Mas entender o que esses nomes significam pode ajudar a lidar com o momento com mais clareza e menos medo. Vamos explicar de forma simples:
🔸 Carcinoma é o tipo mais comum de câncer. Ele se origina nas células epiteliais, que revestem a pele e os órgãos internos. Exemplos conhecidos são o câncer de mama, pulmão, intestino, próstata e pele. É como se o problema começasse na “parte de fora” dos órgãos, onde há contato com o ambiente interno ou externo do corpo.
🔸 Sarcoma é mais raro. Surge nos tecidos de sustentação, como músculos, ossos, cartilagens, gordura e vasos sanguíneos. Por ser menos frequente, muitas vezes ele é diagnosticado tardiamente. Alguns exemplos são o osteossarcoma (nos ossos) e o lipossarcoma (na gordura).
🔸 Linfoma, por sua vez, afeta o sistema linfático, que é parte da nossa defesa imunológica. Ele pode se desenvolver nos linfonodos (gânglios), baço, medula óssea e vasos linfáticos. Existem dois grandes grupos: Linfoma de Hodgkin e Linfoma não-Hodgkin.
Cada um desses tipos tem origens diferentes, comportamentos distintos e, por isso, tratamentos específicos.
Por isso, é fundamental entender não só que é câncer, mas que tipo de câncer é.
Entender o que se passa no seu corpo é um ato de autocuidado — é transformar o medo em clareza e a dúvida em decisão consciente.
Em caso de dúvidas, converse com seu médico e procure fontes confiáveis. E lembre-se: conhecer é o primeiro passo para enfrentar qualquer desafio com mais confiança