A biópsia é um exame fundamental na oncologia, pois permite confirmar se uma lesão é benigna ou maligna e identificar o tipo de tumor. No entanto, nem sempre ela é realizada antes da cirurgia.
Quando a biópsia é necessária?
Na maioria dos casos, especialmente quando há suspeita de tumores malignos, a biópsia é indispensável para:
✔️ Confirmar o diagnóstico.
✔️ Definir o tipo histológico do tumor.
✔️ Planejar o tratamento adequado, que pode incluir cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia.
Em tumores como sarcomas, linfomas ou tumores de órgãos pélvicos femininos (ovário e útero), a, a biópsia prévia é essencial para evitar cirurgias desnecessárias e garantir a melhor estratégia terapêutica.
E quando a biópsia pode não ser realizada antes?
Existem situações em que a biópsia não é indicada ou não é necessária antes da cirurgia:
🔹 Quando a lesão é pequena, superficial e a cirurgia para remoção completa é simples e segura.
🔹 Quando há forte suspeita de benignidade, como em pequenos nódulos cutâneos ou cistos.
🔹 Quando a biópsia pode ser arriscada ou gerar disseminação tumoral, como em alguns tumores de testículo ou de rins, onde a abordagem cirúrgica direta pode ser preferível.
🔹 Quando o quadro clínico e exames de imagem são altamente sugestivos, e a remoção cirúrgica será realizada de qualquer forma.
Por que o planejamento cirúrgico depende da biópsia?
A biópsia fornece informações cruciais sobre:
✅ O tipo de tumor.
✅ O grau de agressividade.
✅ A extensão e o melhor tipo de cirurgia a ser realizada.
Evita procedimentos inadequados ou mutilantes e contribui para um tratamento mais seguro e eficaz.
✅ Em resumo:
• Na maioria das vezes: a biópsia é necessária antes da cirurgia oncológica.
• Exceções existem, mas devem ser avaliadas criteriosamente por uma equipe especializada.
Por isso, é fundamental que o paciente com suspeita de câncer seja avaliado por um cirurgião oncológico, que irá definir a necessidade ou não de biópsia prévia e a melhor abordagem terapêutica.